"Eu vou te jogar num pano de guardar confetes".
A música não sai da minha cabeça - nem os confetes.
Depois da negritude de um tempo em que eu atravessei o samba, há anos...alguns anos...aprendi a guardar confetes. Entre os meus neurônios, ali estão, alternando-se com as serpentinas disparadas pelos beijos amorosos que a vida me dá. Bolos de confetes explodem em sinapses, de vez em quando - muitos deles, sem motivo aparente. Descobri que o maior aprendizado dessa vida é a arte de guardar - e jogar - confetes, em mim e ao meu redor, no raio mais amplo possível.