Over
A cara pra lá
A cara pra cá
Tapa pra lá
Tapa pra cá.
Terror de saber do mundo.
Deixe-me de fora
E deixe-me ir mais alto,
Além das ruas,
Ciscar em outra vizinhança.
As pessoas caminham,
Os bebês engatinham.
Eu não faço uma coisa nem outra.
Eu sento em cima do muro,
Cato cacos de sanidade
E dou risada das cafonices.
quinta-feira, 28 de junho de 2001
Eu tenho uma response abilidade.
Glória aos céus.
Que seria de mim sem esse talento?
Eterna vítima? A pior carrasca?
Sai de mim.
O único sacrifício que me permito de hoje em diante é ficar hanging around até perder a cabeça.
Matando os micróbios e os vermezinhos verdes de pensamentos inúteis com Tequila -
que é santa e purifica tudo.
No mais: que minha response me habilite.
Glória aos céus.
Que seria de mim sem esse talento?
Eterna vítima? A pior carrasca?
Sai de mim.
O único sacrifício que me permito de hoje em diante é ficar hanging around até perder a cabeça.
Matando os micróbios e os vermezinhos verdes de pensamentos inúteis com Tequila -
que é santa e purifica tudo.
No mais: que minha response me habilite.
segunda-feira, 18 de junho de 2001
Eu gosto de soprar folhinhas no jardim do Mestre, deitada no chão.
Também gosto de pendurar um balangandã barulhento no meu tornozelo e dançar por deleite.
Gosto de juntar amoras numa caneca de alumínio e me divertir com o espirro do seu suco quando a gente aperta a frutinha entre a língua e o céu da boca.
Gosto de luz e de casas amarelas.
Gosto de gente que se sacode quando ri.
Gosto de café quente e doce, com pão dormido.
Gosto de viajar à noite e de chegar onde haja cama fresca e lençol recém-lavado.
Gosto de saquinhos de anil, vaga-lumes, banho de mangueira, mar calmo, cheiro de hortelã.
Hummm...
Nostalgia.
Também gosto de pendurar um balangandã barulhento no meu tornozelo e dançar por deleite.
Gosto de juntar amoras numa caneca de alumínio e me divertir com o espirro do seu suco quando a gente aperta a frutinha entre a língua e o céu da boca.
Gosto de luz e de casas amarelas.
Gosto de gente que se sacode quando ri.
Gosto de café quente e doce, com pão dormido.
Gosto de viajar à noite e de chegar onde haja cama fresca e lençol recém-lavado.
Gosto de saquinhos de anil, vaga-lumes, banho de mangueira, mar calmo, cheiro de hortelã.
Hummm...
Nostalgia.
domingo, 17 de junho de 2001
sábado, 16 de junho de 2001
sexta-feira, 15 de junho de 2001
quinta-feira, 14 de junho de 2001
segunda-feira, 11 de junho de 2001
sexta-feira, 1 de junho de 2001
Minha gata entrou no cio.
Me rouba o sono com miados.
Tenho pena da bichana,
nem ela sabe o que ocorre:
é criança, ainda.
Não sei se devo convocar
o gato da vizinha.
Ele até que é bonitão,
mas fica meio abestalhado
perto da vira-lata preta safa.
Era capaz dela dar uma surra no Mimi da velhinha do 502.
Deixa o gato quieto, por hora.
Me rouba o sono com miados.
Tenho pena da bichana,
nem ela sabe o que ocorre:
é criança, ainda.
Não sei se devo convocar
o gato da vizinha.
Ele até que é bonitão,
mas fica meio abestalhado
perto da vira-lata preta safa.
Era capaz dela dar uma surra no Mimi da velhinha do 502.
Deixa o gato quieto, por hora.
E-logica é co-logica
Só quero ficar nua na rede que balança,
pegar um vento nas partes.
Me enroscar na varanda de barbantes
e tramar com meus pêlos essa teia.
Fora dali, enrubesço.
Não é em qualquer rede que me dispo.
Nem é em qualquer web que me disponho
aranha.
Pequititinha. Venenosa.
Sai, chinelo!
Gargalhadas!
Só quero ficar nua na rede que balança,
pegar um vento nas partes.
Me enroscar na varanda de barbantes
e tramar com meus pêlos essa teia.
Fora dali, enrubesço.
Não é em qualquer rede que me dispo.
Nem é em qualquer web que me disponho
aranha.
Pequititinha. Venenosa.
Sai, chinelo!
Gargalhadas!
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