terça-feira, 29 de setembro de 2009


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quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Acho que nunca estive tão perdida no meio das palavras. Tenho tanto pra ler, leio, pra em seguida me dar conta de que nessa vida li pouco. Quando me arrisco a escrever, então...aí é que sinto uma solidão absurda, uma falta irremediável das páginas que não li. Em meio a essa angústia, uma coisa me anima: eu li Kafka. Releio Kafka. Me sinto, em muitas situações dessa vida, uma personagem de 'O Processo'. Lembrar disso é um alívio passageiro, um paracetamol cognitivo.