- Pega o mapa, criatura.
- Mas eu não entendo os risquinhos...
- Não precisa entender, só me diz o nome desse risco aqui, ó, pra eu saber onde a gente está.
- Peraí...estamos na grande...quero dizer na quadra...não, esse risco aqui, acho que diz que estamos no triângulo...ah, não sei!
- Agora é que danou-se, mesmo. ESSE rabisco aqui, ó. O que tá escrito?
- Tá escrito aqui que a gente tá no caminho certo.
- Tem certeza?
- Acho que tenho.
- Onde você leu isso?
- No pontinho do meio do círculo.
- Perfeito. Até que enfim você aprendeu a desvendar mapa astrológico.
- Mas eu disse que não sei.
- E eu disse a mesma coisa.
- Então tá. Toca o carro aí.
- Estou tocando. E tira o cinto, por favor.
quarta-feira, 9 de novembro de 2005
Hoje foi dia de lembrar frases dos antigos.
De Protágoras, "O homem é a medida de todas as coisas".
De Balzac, "A resignação é um suicídio cotidiano".
Do meu avô (ou melhor, repetida por ele), "O que a gente leva da vida é a vida que a gente leva".
Afinal, a linguagem é ou não é a casa do ser?
Pra mim, a casa do ser é o silêncio. Perto dele, a linguagem é um puxadinho ainda sem embolso.
Que difícil dizer isso!!!!
De Protágoras, "O homem é a medida de todas as coisas".
De Balzac, "A resignação é um suicídio cotidiano".
Do meu avô (ou melhor, repetida por ele), "O que a gente leva da vida é a vida que a gente leva".
Afinal, a linguagem é ou não é a casa do ser?
Pra mim, a casa do ser é o silêncio. Perto dele, a linguagem é um puxadinho ainda sem embolso.
Que difícil dizer isso!!!!
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