quinta-feira, 21 de fevereiro de 2002

Meus amigos queridos estão bem, isso me faz feliz.
Às vezes paro pra pensar no quanto eu amo algumas pessoas, e por que
o faço tão silenciosamente. Não sou dada a conversas longas, não tenho
paciência pra muitos e-mails, sou quase sempre lacônica.
Para alguns amigos (geralmente, os mais antigos) eu custo a telefonar, passo tanto tempo sem ver...o que me
redime (porque eu me culpo e me puxo as orelhas) é que o amor que eu sinto por cada um deles continua igual.
Quando há o encontro, a confidência flui, o reconhecimento é instantâneo, a sintonia é fina.
O tempo é realmente uma bobagem para a qual damos atenção demais.
Me distraio tentando desinventar - hoje posso dar colo ao meu pai e pedir a bênção ao meu filho.