quarta-feira, 11 de agosto de 2004

Porque hoje são 11

Eu gosto de agosto, até no dia 13. Mas hoje, por ser 11, resolvi me preparar e entrei numa loja de artigos religiosos (leia-se macumba) pra comprar umas velas coloridas. Não me considero macumbeira, mas adoro um cheiro de defumador e acho vela colorida lindo.

Estava no balcão, entregando as velas para um senhor surdo e mal-humorado, cuja mulher fazia as vezes de RP da casa, exagerando no sorriso em contrapartida a cada resmungo do velhinho. Encostei sem querer numa pilha de pratinhos de plástico preto (daqueles de aparar água de vaso de plantas), e caiu tudo no chão. Um rapaz correu em meu socorro e prontificou-se a juntar os pratinhos e refazer a pilha.

"É uma torre", ele me disse."
Derrubei a torre, pensei - agradecendo ao rapaz e aos deuses e deusas. Como um raio da Oiá no arcano do Tarot.

Que alívio! E hoje são 11, nem são 16. Dia da Força de derrubar torres.

Dia 16, dia da Torre, Martha Pires Ferreira lança livro - magnífico, eu imagino - sobre astrologia na Livraria Leonardo Da Vinci, no Rio. Às 18:04. Leitura imperdível.