quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Ele gosta da minha letra e dos intervalos entre as minhas linhas.
Gosta quando falo, gosta da minha língua,
gosta quando sou ininteligível.
Ele se compraz com meu ritmo e com minha métrica.
Não se incomoda quando perco uma boa rima.
Até na minha prosa ele é feliz.
Com ele, componho de tudo.