Out of Rio
Uma estrela movediça e crescente no céu azul violeta alaranjado ouro velho
tintas derramadas no adeus do sol
Aeroplano no horizonte
e eu presa na geléia geral plebéia da perimetral.
Em casa, o cartucho preto na impressora me avisa:
cores ao alto.
Deixo as cores pro céu onde a luz plana.
No asfalto niger, buzina, buraco e calombo
dor e medo
me lembram que a terra é redonda
e que não há tombos rumo ao infinito.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
É Samedi.
Parece que vim de Salém.
Nas estações dessa semana
vi gente de tanta cor,
na minha cabeça tocava Caetano
com a pergunta que jamais cala em mim:
Eu sou neguinha?
Também.
Sou Suleiman
Em Genebra, primavera, patrícios, kebabs.
Minha cor,
meus aparatos rosa pink
de Victoria Secrets para o eterno Samadhi.
Suleiman sempre neguinha,
fa-ber-glas-ted
com as perguntas perenes
e as respostas coloridas.
Eu vim de além
mar
deserto
cruzada
Sobrevôo a Espanha amarela encantada.
Pra sempre pergunta,
pra sempre tomada
pelo mouro.
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