quinta-feira, 31 de maio de 2001

Às vezes eu me sinto mergulhada até o pescoço na caldeirinha do diabo.
Não tenho medo de falar o nome do dito cujo (Salve, São Miguel) porque se é verdade que ele mora nos detalhes, temos nos relacionado relativamente bem. Não encrenco com detalhes, ele não encrenca comigo.
Me assusta até, essa pressa. A velocidade que imprimo às coisas e a velocidade com que as coisas se imprimem em mim é a minha medida do possível.
Delicioso, assim. Não perco nada com interpretações do real.
Só me incomodo um pouco comigo mesma quando fico chafurdando numa montanha de "queros" e não saio do lugar.
O resto é bobagem. Com o que mais me incomodaria, além dos meus quereres que me levam ao movimento ou à estagnação?
Às vezes eu penso que me desperdiço.