domingo, 19 de agosto de 2001

Percebi que minhas palavras são muito velhas.
Tudo já foi dito. Não há novidade em falar ou escrever.
Nada de revolucionário, fora do silêncio.
Tudo previsível, tudo repeteco, tudo comum.
Em muitos momentos me identifico com o papagaio histérico da minha vizinha da frente.
"Quando velhas palavras morrem na língua, novas melodias brotam no coração", dizia Tagore.