No ano que entra
eu quero fazer uma conta não muito exata.
Pretendo ir além da conta.
Olhar mais pra longe, para o próximo distante,
empunhar cordas e picaretas pra sair deste buraco
que é o meu umbigo (ouvi dizer que é logo ali,
entre as duas colinas ao Norte, que mora o Sol).
Também quero rir mais.
Fazer exercícios de língua pra não falar bobagem,
Andar de conversível pra encher a boca de vento.
Quiçá, usar as pontas dos dedos para somar e dividir,
de maneira que meu restante não sobre.
sábado, 29 de dezembro de 2001
terça-feira, 18 de dezembro de 2001
Dias estranhos, esses.
Há que se falar, há que se escrever -
o risco do silêncio é o ostracismo.
Não se manifestar sobre o que quer que seja pode ser a morte virtual.
O silente vira o ex, vira o outro - quiçá, um terrorista.
O compromisso é com o verbo, mesmo que sem princípio.
Strange days, indeed.
Não há lugar para o espaço entre dois pensamentos.
Isso me apavora. Não quero ser escrava da instantaneidade.
Vou continuar cedendo aos amplos vazios e à quietude sem reticências.
Há que se falar, há que se escrever -
o risco do silêncio é o ostracismo.
Não se manifestar sobre o que quer que seja pode ser a morte virtual.
O silente vira o ex, vira o outro - quiçá, um terrorista.
O compromisso é com o verbo, mesmo que sem princípio.
Strange days, indeed.
Não há lugar para o espaço entre dois pensamentos.
Isso me apavora. Não quero ser escrava da instantaneidade.
Vou continuar cedendo aos amplos vazios e à quietude sem reticências.
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