Dias estranhos, esses.
Há que se falar, há que se escrever -
o risco do silêncio é o ostracismo.
Não se manifestar sobre o que quer que seja pode ser a morte virtual.
O silente vira o ex, vira o outro - quiçá, um terrorista.
O compromisso é com o verbo, mesmo que sem princípio.
Strange days, indeed.
Não há lugar para o espaço entre dois pensamentos.
Isso me apavora. Não quero ser escrava da instantaneidade.
Vou continuar cedendo aos amplos vazios e à quietude sem reticências.