sexta-feira, 8 de fevereiro de 2002

Às vezes penso que a luz caiu. A corrente elétrica, quero dizer.
Escurece por um instante e depois tudo volta às claras. Nunca tenho certeza se
foi pane elétrica ou se foi pane nas minhas pálpebras.
Tenho a forte impressão que esses quase apagões - que duram ínfimos segundos - são uma pestanejada mais demorada.
Tenho quase certeza de que só eu percebo o quase escuro, e me pergunto se isso acontece com todo mundo.
Ou se apenas as minhas pálpebras hesitam, de vez em quando.
Talvez seja uma vontade absurda de fechar os olhos - pra que, não sei.
É claro que todo mundo tem esses questionamentos abestados.
No meu caso, é por causa do escurinho.
Confesso que também custo a acreditar que deja vú não seja uma experiência unicamente minha.
Assim como as sincronicidades.
***
Well, é bom demais passar por aqui - só vim porque achei que precisava deixar registrado em algum lugar que eu cheguei à conclusão, dentro do táxi, que em minha próxima existência quero ser um whirlwind. Nem que seja como o Diabo da Tasmânia. Porque nutro a idéia - cada dia mais parruda - que a gente encontra Deus numa espiral.
Coisas de deusa antiga, de Giramundo, de Cho Ku Rei. Até de chacrete, quem sabe...
***
Meg. Fausto. Carol. Rick.
Eu confesso: exulto quando vocês me citam nos seus blogs.
Vissem? Caí na arapuca.
Eu posso ser pretentious, vez por outra. Pretender, não.
Love ya.