quinta-feira, 6 de fevereiro de 2003

Comigo vive um moleque que vez em quando perturba.
Não deixa meu cabelo crescer, masca chicletes (faz bolas!) e
de vez em quando é estabanado e dá topadas. Também fala palavrão.
Gosto dele.
Minha filha - craque no futebol de praia, única entre mais de dezena de garotos - apazigua o meu moleque.
Meu filho - consciente e responsável - lhe dá sermões com complacência.
Meu companheiro se diverte. E lhe dá asas.
Entre risadas incontroláveis e xingamentos desnecessários, esse guri me compensa os anos no rosto.